A parte mais importante do seu negócio: As pessoas que compram.

Dia após dia, vemos empresas que impressionam com a disposição de fazer (transitivo direto: produzir através de determinada ação ou realizar). Grandes investimentos são feitos e dentre eles estão: maquinários, estrutura, frotas e por aí vai. Em todos os casos, nos perguntamos: E os investimentos nas pessoas que compram? Não basta ter o desejo de vender, as pessoas precisam desejar comprar.

Ou seja, muitos administradores têm investido muito em produzir algo, mas não deixado de entender o que as pessoas estão precisando.

Podemos ter como exemplo o comportamento dos homens, o público masculino que está se tornando protagonista, em uma história que antes era coadjuvante. Os homens estão se destacando como consumidores, tendências em diversos segmentos, não apenas de produtos tradicionais, mas também de vestuário e calçados.

Você e seu negócio têm, pelo menos, seis perfis comportamentais masculinos os quais podem ser foco para trabalhar, veja se já fazem parte da sua estratégia. Entre eles estão os experts, executores de tarefas, selfies, donos de casa, caçadores de especialidades e iniciadores. Se seu negócio vende produtos para o público masculino, conhecia esses perfis?

E as mulheres?

Nos lares sem homens, as mulheres tomam conta de tudo com facilidade. Muitas vezes, a autoridade feminina também se impõe quando moram com os parceiros. Na pesquisa “Tempo de Mulher”, realizada pelo Data Popular, sete em cada 10 maridos admitiram que as esposas escolhem suas roupas e a mesma proporção afirmou que prefere mudar de opinião para evitar brigas.

Uma porcentagem de 86% dos entrevistados também disse que as mulheres são as principais responsáveis pelas compras do supermercado e 79% contaram que elas organizam as viagens de família.

E o consumidor infantil?

Pesquisas traçam perfil do público e sua capacidade de decisão e influência na rotina familiar, elas vêm constituindo uma nova forma de consumir serviços e produtos. Hoje influenciam até 80% das compras dentro de uma casa, desde o carro escolhido até o iogurte que será comprado, os pequenos possuem poder de decisão até então nunca visto em outras décadas.

E o comportamento Fit?

As evidências de que o ambientes de negócios estão mudando surgem por toda parte. Gigantes como McDonald´s e Coca-Cola estão vendo que algumas das novas gerações estão questionando seus produtos e serviços. Uma pesquisa do YouGov BrandIndex ouviu os consumidores norte americanos jovens e listou as redes de fast-food preferidas deles. Acostumado com a liderança há décadas, o McDonald´s apareceu apenas na 15ª posição. Em 2014, a marca viu seus lucros nas mesmas lojas caírem pela primeira vez em 12 anos.

A saída foi trocar o Presidente e Diretor Executivo, investir em pratos mais saudáveis e colocar a reputação em primeiro lugar em suas ações nos diversos mercados. O maior crescimento se deu no segmento destinado à intolerância alimentar, que saltou 211,5% neste mesmo período, passando de US$ 50,3 milhões para US$ 156,7 milhões. Ingredientes como lactose, glúten e açúcar (por conta dos diabéticos) vêm sendo inteiramente cortados da dieta, por cada vez mais pessoas serem diagnosticadas com diferentes graus de intolerância.

Aos nossos negócios, temos que acreditar que resta apenas uma pergunta, vamos continuar produzindo ou olharemos o que nossos consumidores estão precisando? Não podemos ser impermeáveis quando se trata de renovação dos nossos negócios, se o fomos não conseguiremos ir além do lugar que já estamos.

A função do marketing eficaz, é essa, entender as necessidades das pessoas que compram e adequar os produtos e serviços das empresas para satisfazer as necessidades de seu público.